Moisés seguiu no deserto,
Liderando o Israel,
Orientado por Deus,
Cumprindo um grande papel,
Em tudo ele orientava,
E a Deus fôra fiel.
Nos primeiros meses houve,
Queixume e murmuração,
Reclamaram a falta d’água,
Para Moisés e Arão,
Moisés então ora a Deus,
Para obter solução.
O que houve no deserto,
É impossível narrar,
A revolta de Coré,
Levando o povo a pecar,
Incentivando Israel,
Para o Egito voltar.
Moisés falou para o povo,
Um tanto desapontado,
Pediu direção a Deus,
E foi bem orientado,
Pondo o Israel a prova,
E este foi reprovado.
Moisés ficou de um lado,
E do outro os revoltados,
Deus é quem vai nos julgar,
Vamos ver os resultados,
A terra então se abriu,
E engoliu os errados!
A vitória de Moisés,
Contra o grupo de Coré,
Os rebeldes soterrados,
Prevaleceram os da fé,
Enquanto isto Moisés,
Preparava Josué.
Quarenta anos se foram,
Com Moisés na liderança,
A entrada de Canaã,
Ainda era esperança,
Deus levantou Josué,
Para fazer a mudança.
Deus foi quem fez a mudança,
Contra aquele povo mal,
Constituiu Josué,
Como um grande general,
Castigando o povo ímpio,
Seguidores de Baal.
Moisés foi fenomenal,
Como legista de Deus,
Escreveu o Pentateuco,
Orientando os Judeus,
Separando o Israel,
Dos erros dos filisteus.
Os gentios amorreus,
Os sete “eus” afamados,
Ocupavam Canaã,
Já estavam enraizados,
Porém seu viver incrédulo,
Os tornou despatriados.
Israel entrou na terra,
A qual estava habitada,
Sete nações poderosas,
Foram vencidas à espada,
A falta de fé em Deus,
Motivou a derrocada.
Josué fez o que pôde,
Com sua nação tribal,
Abençoado por Deus,
Lutou como general,
Venceu as sete nações,
Seguidores de Baal.
Israel se implantou,
Pela vontade de Deus,
Primeiro venceu Jebus,
Cidade de jebuseus,
Em seguida derrotou,
Os temíveis filisteus.
O povo de Israel,
Teve bastante instrução,
Jeová deu o ensino,
E divina proteção,
Porém o povo rebelde,
Não aprendeu a lição.
Quatro séculos se passaram,
E o povo não teve rei,
Ouvia a voz dos juízes,
Que interpretavam a lei,
Enquanto isto existiam,
Desordens dentro da grei.
O povo se organizou,
E pediu a Samuel,
Que ungisse um rei de fato,
Sobre todo o Israel,
E ele como profeta,
Seguiria o seu papel.
Samuel era profeta,
E um juiz talentoso,
Dirigiu bem Israel,
Porém já estava idoso,
E os filhos dele ajudavam,
De modo pecaminoso.
Samuel ouviu o povo,
Porém ficou revoltado,
Depois que buscou a Deus,
Foi por Ele orientado,
Então resolveu agir,
Prudente e resignado.
Samuel ungiu Saul,
Primeiro rei de Israel,
Ele fôra o juiz,
Profeta honrado e fiel,
Orientou bem o rei,
Cumprindo um lindo papel!
Instruiu bem Israel,
O que devia fazer,
Cada um daqui prá frente,
Deve cumprir seu dever,
Nova vida, novo rei,
Com tristeza ou com prazer!
Saul reinou muito bem,
Até que naqueles dias,
Enfrentou os filisteus,
Com o gigante Golias,
Então procurou de longe,
Multiplicar energias.
Golias fez um acordo,
Uma proposta ideal,
Em vez de usar os homens,
Numa batalha campal,
Façamos que esta luta,
Seja individual.
A luta dá o final,
A quem tiver a vitória,
Golias como gigante,
Já contava com a glória,
Saul não sabia qual,
Seria o fim desta história.
Os dois exércitos de frente,
Se olhavam enfurecidos,
Saul com os seus soldados,
Já se achavam perdidos,
Porque lutar um a um,
Os ânimos foram vencidos.
Foi quando chegou Davi,
E tomou conhecimento,
Soube que aquela luta,
Só aguardava o momento,
Se Saul perdesse a luta,
Viria um mau sofrimento!
Davi se ofereceu,
Para enfrentar o gigante,
Estava confiante,
Se declarou que seria,
O guerreiro triunfante.
Davi contou ao rei,
O que fez com um leão,
Também derrotou um urso,
E por esta informação,
Saul resolveu deixar,
Davi tomar posição.
Primeiro Davi vestiu-se,
À moda de um guerreiro,
Com espada e capacete,
Seguido de um escudeiro,
Então pediu a Saul,
Para mudar seu roteiro.
Davi depressa tirou,
Toda aquela armadura,
Pôs uma pedra na funda,
E com coragem e bravura,
Em nome de Jeová,
Derrubo esta criatura!
A pedra atingiu a testa,
Do gigante poderoso,
O qual caiu sobre o solo,
Tremendo todo choroso,
Davi cortou-lhe o pescoço,
Num gesto vitorioso!
Os filisteus debandaram,
Porém foram perseguidos,
Os mais fracos foram presos,
Os fortes foram feridos,
E Davi foi acolhido,
Entre os homens preferidos.
Davi passou a viver,
Com a família do rei,
Como um herói favorito,
Amparado pela lei,
Mais tarde foi perseguido,
Disto depois falarei.
Saul logo percebeu,
Que Davi era valente,
Fez dele um homem de guerra,
O pôs na linha de frente,
As vitórias foram tantas,
Que o tornaram eminente.
Naquele tempo as batalhas,
Se travavam entre as nações,
Os fortes venciam os fracos,
E em grandes multidões,
Voltavam com os despojos,
Para suas regiões.
Quando os guerreiros voltavam,
Eram muito elogiados,
O rei recebia a fama,
E sobrava para os soldados,
A honra de vencedores,
E ficavam respeitados,
Saul, Jonatas e Davi,
Quando das guerras voltaram,
As mulheres os receberam,
Algumas músicas cantaram,
Davi foi mais aplaudido,
Nas canções que entoaram.
Saul ficou com inveja,
E muito contrariado,
Percebendo que Davi,
Fôra mais elogiado,
O ciúme de Saul,
O deixo endemonhado!
Saul teve grandes crises,
E se tornou violento,
O espírito do Senhor,
Saiu dele no momento,
Então procurou um jeito,
De sair do sofrimento.
Davi que tocava harpa,
Foi logo solicitado,
Para acalmar o rei,
Quando este fosse atacado,
Pois o som de uma harpa,
Acalma o endemonhado!
Saul odeia Davi,
Com um ciúme mortal,
Viu que perderia o trono,
Para ele, isto era mal.
Tirar Davi do caminho,
Seria o meio ideal.
Davi logo percebeu,
Que estava perseguido,
Apesar de ser por todos,
Simpatizado e querido,
O melhor seria ir,
Prá um lugar desconhecido.
Fugiu deixando Micau,
A sua esposa querida,
Quando ele viu que estava,
Correndo risco de vida,
Foi viver longe do sogro,
Em terra desconhecida.
Saul perseguiu Davi,
Como sendo um inimigo,
Achando que o seu trono,
Já se achava em perigo,
Embora Davi provou,
Que era seu grande amigo.
Saul reinou Israel,
Como um guerreiro famoso,
Porém foi contra Davi,
Jovem bom e corajoso,
Isto aconteceu porque,
Saul era invejoso.
Quarenta anos de luta,
E grande perseguição,
Saul perseguiu Davi,
Por causa da ambição,
Enquanto isto Davi,
Vivia sob a unção.
Davi durante algum tempo,
Viveu como um forasteiro,
Agrupou um certo exército,
E se tornou cangaceiro,
Porém durante as batalhas,
Foi um grande justiceiro.
Duas vezes teve chance,
De liquidar seu rival,
Porém deu provas que não,
Era um sujeito mal,
Nem estava desejando,
Tomar o trono real.
Saul já estava certo,
Que não contava com Deus,
Procurou a cartomante,
Contrariando os judeus,
Queria ter a certeza,
Da morte dos filisteus.
A cartomante que era,
Uma mulher feiticeira
Agiu com poder maligno,
Se fazendo verdadeira,
Então Saul fracassou,
Com toda sua bandeira.
Quando Saul se achou,
Sem Deus e sem proteção,
Já se achava perdido,
Na luta sem direção,
Se lançou na própria espada,
Morrendo sem compaixão.
Com a morte de Saul,
Davi passou a reinar,
Como um guerreiro que era,
Aplaudido e popular,
Foi ungido novamente,
E começou governar.
Reinou primeiro em Hebrom,
Depois em Jerusalém,
Foi herói como guerreiro,
Como rei foi muito bem,
Assim honrou os seus pais,
Moradores de Belém.
A história de Davi,
Enriqueceu a nação,
Governou quarenta anos,
E deixou na sucessão,
O seu filho mais querido,
O famoso Salomão.
Salomão se tornou grande,
Por sua sabedoria,
No seu reino conseguiu,
Tudo quanto ele queria,
Porém terminou no laço,
Da maldita idolatria.
Teve como sucessor,
O seu filho Roboão,
Até aí Israel,
Era uma única nação,
Vindo depois o declínio,
A grande separação.
O reino de Israel,
Deveras foi dividido,
Dez tribos se reuniram,
Sob um grande bandido,
Idólatra por natureza,
Tornando um povo perdido.
Roboão foi imprudente,
E só lhe restou Judá,
Este povo foi zeloso,
Com a lei de Jeová,
Com sede em Jerusalém,
E a lei de Deus em Mispá.
Sobre o reino de Judá,
Vinte varões governaram,
Seis deles foram fiéis,
Os outros todos pecaram,
Não cumprindo os mandamentos,
E a lei de Deus profanaram.
A História de Judá,
É linda e interessante,
Durante todo o período,
Deus não deixou um instante,
Bem poderia ter sido,
Um reinado triunfante.
Quando o rei era direito,
Todo povo prosperava,
Quando o rei andava em trevas,
Todo povo tropeçava,
Deus ouvia a voz do povo,
E com amor perdoava.
Quando um profeta falava,
E o povo obedecia,
Deus aprovava este gesto,
E assim acontecia,
Porém Deus não tolerava,
O ato de rebeldia.
A maldita idolatria,
Era a raiz do pecado,
Parece que todo o povo,
Vivia anestesiado,
Escondido na mentira,
Deixando o senhor de lado.
Foi este o maior pecado,
Entre toda humanidade,
Porque cegava pessoas,
Não importando a idade,
Depois que ficavam segas,
Desprezavam a divindade.
Deus avisou na verdade,
Através das profecias,
Que mandaria o castigo,
Bem depois daqueles dias,
Assim usou as palavras,
Do profeta Jeremias.
Usou também Sofonias,
Pedindo arrependimento,
Os profetas explicavam,
Qual seria o sofrimento.
Até que veio o castigo,
Quando chegou o momento.
Deus enviou os profetas,
E todos eles falaram,
As mensagens foram dadas,
Todos ouviram e zombaram,
Deus mandou os babilônios,
E o castigo, executaram.
De um dia para o outro,
Jerusalém foi cercada,
De um lado fome e sede,
Do outro estava a espada,
Apontando para o povo,
Da cidade Sitiada.
Nunca se viu tanta morte,
Tanto choro e sofrimento,
O povo bebia urina,
Comia o próprio excremento,
Dentro das 4 paredes,
Só se ouvia lamento.
Por fim abriu-se uma brecha,
Judá com pressa fugiu,
Os babilônios venceram,
E Jerusalém caiu,
Mataram os filhos do rei,
E este chorando viu.
Furaram os olhos do rei,
Prenderam e levaram vivo,
Quem escapou da matança,
Foi viver preso e cativo,
Setenta anos debaixo,
Do poder subversivo.
Depois de setenta anos,
Judá voltou novamente,
A terra estava habitada,
Por um povo diferente,
Tomar conta dessa terra,
Houve luta certamente.
Quero descrever um pouco,
Sobre o reinado do norte,
O rei foi Jeroboão,
Incrédulo, valente e forte,
Quem não lhe obedecesse,
Teria pena de morte.
Este reino foi chamado,
“O reino de Israel”
O povo seguiu o rei,
Perverso incrédulo e cruel,
Fez dois bezerro de ouro,
Um em Dan outro em Betel.
Todo povo se prostrou.
Diante a idolatria,
Primeiro estiveram em Tirsa,
Finalmente em Samaria,
Capital onde imperou,
A mais triste tirania.
Dezenove reis reinaram,
Na maior impiedade,
A rainha Jezabel,
Foi símbolo de crueldade,
O seu perfil como Idólatra,
Não se descreve a metade.
Este reino também teve,
Profetas e profecias,
Entre eles destacamos,
O profeta Micaías,
Além do grande Tisbita,
O grande profeta Elias.
Foram dezenove homens,
Inclinados para o mal,
Sacrificaram a Maloque,
Prestaram culto a Baal,
Por isso Deus os feriu,
Dando um castigo final.
Salmanezer rei de Nínive,
Levou cativo Israel,
O rei de Nínive era forte,
Valente e muito cruel,
Deus usou aquele povo,
Para cumprir seu papel.
O reino de Israel,
Deveras foi espalhado,
A Assíria mandou outro,
Povo cheio de pecado,
Para ocupar o lugar,
Do Israel execrado.
Israel foi rejeitado,
E riscado da história,
História feita de sangue,
A qual não mereceu glória,
Diferente de Judá,
Que ainda teve vitória.
Deus prometeu que um dia,
Reuniria Israel,
E mandaria o messias,
Para o restante fiel,
A fim de que este povo,
Cumpre bem seu papel.
Depois de um longo tempo,
Israel voltou à terra,
Recuperou sua pátria,
Porém debaixo da guerra,
É assim que Deus perdoa,
A todo aquele que erra.
Israel é pequenina,
Quanto a sua extensão,
Entretanto tem história,
E mantém a tradição,
É um povo milenar,
Que adora o seu torrão.
As profecias dão conta,
Que o Cristo voltará,
Depois que o Anticristo,
Com astúcia enganará,
Cristo com poder eterno,
O sistema esmagará.
Primeiro virá o tempo,
Chamando tribulação,
O diabo e seus seguidores,
Com força e perseguição,
Obrigarão seus fiéis,
Debaixo de sua mão.
Então Jesus aparece,
Nas nuvens vitorioso,
Fará a grande limpeza,
No mundo pecaminoso,
Implantará o milênio,
Um sistema auspicioso.
O mundo todo verá,
Jesus Cristo o rei dos reis,
Implantando aqui na Terra,
Sua ordem, suas leis,
Dando fim os seguidores,
Do número seis, meia, seis.
Jesus cristo é nosso rei,
Sua vitória é cabal,
O reinado do milênio,
É algo fenomenal,
Porém no fim do milênio,
Vem o juízo final.
Com o juízo final,
Segue-se a eternidade,
A plenitude de Deus,
Misericórdia e bondade,
E a nova Jerusalém,
Será a nossa cidade!
Jesus Cristo é a nossa lâmpada,
Ele é a luz verdadeira,
Não há morte nem pecado,
Ele é a nossa bandeira,
Este é o Deus que almejo,
Servi-lo a vida inteira!
Terminei este poema,
Aqui deixo meu apelo
Quero na eternidade,
Com muita alegria vê-lo.
É possível que ali,
Veja-o e possa conhecê-lo.
Preste atenção no apelo,
Haja inteligentemente,
Acredite em Jesus Cristo,
Seja um verdadeiro crente,
Então na eternidade,
Nos veremos novamente!
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