Agradeço a Deus porque,
Pude escrever um poema,
No estilo de cordel,
Fazendo repente e tema,
Como é feito no nordeste,
Lá no rádio Borborema.
Quero escrever um poema,
E dedicá-lo à família,
Incluindo mãe e pai,
Enteado, filho e filha,
Todos vivendo em um lar,
Andando na mesma trilha.
Eu acho que a família,
É algo que tem valor,
Porque foi ela incluída,
Na obra do criador,
É por isso que Jesus,
Desceu como salvador.
Quando penso na família,
Vejo valor e grandeza,
Observo os componentes,
Jantando em volta da mesa,
Não há quem possa medir,
O valor desta riqueza.
Com tempo esta família,
Aos poucos vai embora,
Surgindo novas famílias,
As quais vão viver lá fora,
Pai e mãe ficam sozinhos,
Com saudade toda hora!
Até que chegam os netinhos,
Para alegrar os avós,
Os quais já viveram tanto,
E de tanto viverem sós,
Aguardam chegar o dia,
Quando serão bisavós.
O tempo já se passou,
E a família cresceu,
Os filhos todos casaram,
E a mamãe já morreu,
O pai casou novamente,
Vejam o que aconteceu!
Surgiu a nova família,
Porém muito diferente,
O lar agora é composto,
Com um novo componente,
Não há mais aquele amor,
Que havia antigamente,
Diante disto a família,
Fica desacorçoada,
O pai não é mais o mesmo,
Só a madrasta é amada,
E sobra só amargura,
Para a pequena enteada.
O drama dessa família,
Não dá para descrever,
Depois que mamãe morreu,
Não tivemos mais prazer,
Muitas vezes desejei,
Fugir de casa ou morrer.
Até que chegou o dia,
De minha maioridade,
Fiz a mala e viajei,
Deixando minha cidade,
Prá lá só voltei em sonhos,
Depois chorei de saudade!
Casei, construí família,
Esta hoje, é meu tesouro,
A esposa e meus três filhos,
Tem mais valor do que ouro,
Minhas noras e meus netos,
Completam todo decoro!
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